Estudantes realizam gincana e integram escola e comunidade

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A co­mu­ni­dade es­colar do Centro Edu­ca­ci­onal Mon­teiro Lo­bato, lo­ca­li­zado em Fir­mino Alves (519 km de Sal­vador), está em festa com a X Gin­cana Cul­tural e Edu­ca­tiva. Com muita mú­sica, dança e apre­sen­ta­ções de te­atro, a gin­cana, que ini­ciou na se­gunda-feira (28) e segue até esta quarta-feira (30), já virou tra­dição no mu­ni­cípio, in­te­grando es­cola, as fa­mí­lias, a co­mu­ni­dade local e até es­tu­dantes das ci­dades vi­zi­nhas de Ibicuí, Santa Cruz da Vi­tória e Ito­roró, que são con­vi­dados a par­ti­cipar.
A preparação para a gincana acontece durante todo o ano letivo, quando são trabalhadas temáticas como a história da Bahia, a história do Brasil e a Educação para as relações étnico-raciais, a partir das quais são elaboradas pesquisas que referenciam as atividades realizadas nos três dias da gincana.
A iniciativa também desperta nos estudantes o senso de coletividade e solidariedade. É que, além das tarefas cumpridas nos três dias da gincana, os integrantes das três equipes envolvidas – Olodumaré, Miscigenação e Tupinambá – arrecadam entre produtos de limpeza e alimentos não perecíveis para doação a comunidades carentes.
“Neste último dia de atividades, vamos apresentar histórias de três bairros escolhidos pelos estudantes. A equipe que tiver o melhor desempenho, além de ganhar pontos na prova, irá indicar as comunidades que serão beneficiadas com as doações”, explica a diretora da unidade escolar, Sandra Helena Almeida.
O estudante Yure Queiroz, 19, 3º ano, participante da equipe Olodumaré conta, bastante empolgado, sobre a apresentação da sua equipe na primeira noite da gincana. “Ficamos com a pré-história do Brasil. Falamos sobre os povos Marajoaras e em seguida sobre os índios Tupis, seus rituais e modo de vida”, comenta. Já a equipe de Monique dos Santos Sampaio, 16, 2 º ano, integrante da equipe Miscigenação, falou sobre a história do Brasil com o recorte da escravidão. “Minha equipe apresentou a história da chegada dos africanos ao Brasil, destacando o papel e a importância do negro na construção do nosso País”, explica.
Nesta quarta-feira, no encerramento da gincana, os estudantes irão sair como em um bloco carnavalesco pelas ruas da cidade até a praça principal, quando será anunciada a equipe vencedora.